"Trilogia: 50 Tons" - de E. L. James

        Por Fernanda Gouveia Branco

        50 Tons de Cinza / 50 Tons Mais Escuros / 50 Tons de Liberdade

        Desculpem a falta... Mas realmente andei preocupada demais com a vida =s kkkkkkkk

        Enfim, hoje irei falar do livro que é sucesso na atualidade (indicado pela Larissa), e sinceramente não entendo por que do sucesso.

        50 tons de cinza é uma estória erótica sobre uma garota virgem que se apaixona pelo sado masoquista milionário. Aqui vai alguns pontos que comparo com os livros de vampiro de Stephanie Meyer. Primeiro, quero deixar claro que sou fã da saga Crepusculo, mas desculpem a palavra, a escritora cagou tudo sobre vampiros e lobisomens, e eu odiava Bella Swan, que ganhou meu respeito somente quando tornou-se vampira. O problema do livro 50 tons é exatamente este, a protagonista estraga totalmente a estória. Primeiramente achei que só pelo fato de ser virgem e tal, mas mesmo quando ela torna-se vadia nada demais acontece. Ela segue sendo tonta. E sério, qual o problema dessas escritoras que criam amor a primeira vista? Atração tudo bem, amor não. A gente ama alguém quando conhece!

        Enfim, ouvi muitos rumores que o livro é bom porque tem sexo selvagem e blábláblá. Mito! De verdade, ta afim de saber o que é sado masoquismo? (Que as vezes pode se chegar a doença), sado masoquismo mesmo eu li em um livro onde relata uma irmã querendo descobrir o assassino de sua irmã que é um sado, daí as coisas esquentam entre os dois, até ela perceber a doença dele e se vingar! Em 50 tons, Anastasia e Christian vivem um sexo sado com muito amor, o que transforma tudo em irreal.

        Como sou teimosa, quando leio uma série, vou até o final. E se o 1º livro é difícil de terminar (se você procura só sexo, esquece. Nas primeiras cem paginas, é só eles se conhecendo e discutindo contrato!), os outros pioram, o 2º torna-se uma repetição das cenas de sexo do 1º.

        Se no 1º livro você sente como se tivesse lendo um Crepusculo sem vampiro (o amor sem nexo, a humana que se apaixona pelo vampiro e a virgem pelo sado), o 2º soa como um lua nova (Bella abandonada e sofrendo), aqui quem abandona é Ana e quase morre também de saudade do grande amor. Enfim, ela se dá conta que tava curtindo as chicotadas e volta atrás...

        O que me dá mais raiva da protagonista é isso. Caramba, ela curte as chicotadas e faz c* doce. Isso me irrita grande parte da estória. Sem contar à cena que Christian conta que deu banho numa ex submissa, e ela somente quer saber se rolou sexo ou só banho. Querida, se meu namorado dá banho seja numa mulher normal ou doente, o simples fato de dar banho me faria quebrar a cara dele, fui clara?

        No 3º e ultimo livro (Graças a Deus!), a escritora repete cenas de nudez (e diminui bastante), acho que no fundo ela quer mostrar que sexo vira rotina e coisa comum (como se um sado com uma sala cheia de perversões não fosse inovar, francamente...). E finalmente o casal feliz, decide se casar, porem, começam a ser perseguidos por alguém querendo acabar com este amor dos dois, e Christian quer se livrar de seus demônios.

        No final, a escritora escreveu sobre o 1º Natal de Christian, o que deixou tudo sem sentido algum. E como ela sabia que dava pra piorar a estória, contou novamente os primeiros capítulos do 1º livro pela visão de Christian, e como desde o primeiro momento ele quis meter o chicote na bunda dela...

        Enfim, deixo aqui minha total indignação e minhas desculpas aos fãs, mas pra mim o atual “sucesso” é muito fraco, e os filmes não há interesse algum em minha parte assisti-los. Deixo uma pipoca em respeito aqueles que assim como eu, perderam seu tempo e sofreram uma tremenda decepção...