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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Lágrimas do Sol

Por Fernanda Gouveia



        Abrindo a sessão “Assistir antes de morrer”, onde colocarei filmes excepcionais que não podem deixar de serem vistos, seja sozinho, com namorado, a família ou até com o cachorro. Não colocarei pipocas, pois se está na lista, obviamente é porque está acima de qualquer nota (não é por nada, mas bate um arrependimento de outros filmes que deviam estar na lista), como alguns filmes que são insubstituíveis já foram comentados, nessa primeira postagem aproveito para citá-los:

1.       Orgulho e Preconceito
2.       E o Vento Levou
 

Se eu lembrar mais algum, pode deixar que menciono em novas postagens

 

Contêm Spoilers:

        Falando sobre o filme em questão “Lágrimas do Sol” vai te fazer chorar e refletir muito sobre a pobreza nos países africanos, e o terror da guerra. Lena Hendricks (Monica Bellucci) é uma medica na Nigéria que cuida de uma aldeia, o problema é que os rebeldes estão matando todo o povo e queimando as casas e corpos. Por ser americana, o tenente A.K. Waters (Bruce Willis) deve ir buscá-la e levá-la pra casa. O único problema, é que a doutora não está disposta a deixar as 70 pessoas da aldeia, e pede que se ele quer resgatá-la irá levar todos para Camarões, onde ficaram seguros.

        Na missão, existem outros soldados, entre eles o James “Red” Atkins (Cole Hauser) que arma armadilhas e o lindo Kelly Lake (Johnny Messner) que deve sempre verificar quem os cerca. Eles caminham durante dias para chegar aos aviões que irão resgatá-los, mas na hora de embarcar, eles arrastam a doutora deixando os nigerianos para trás.

        Ela se desespera e briga com Walters que se mantem impassível. Quando sobrevoam a aldeia que a Dra. Estava e notam que os rebeldes a destruíram, o tenente decide que devem voltar e salvar aquelas pessoas. Eles estão embarcam somente os que não têm condições de acompanhá-los, e o restante, incluindo os soldados e a doutora começam a caminhar. Pelo caminho eles vão notar que estão sendo seguidos pela milícia rebelde, descobrindo um espião deles entre eles, e ainda vão envolver-se em troca de tiros quando os avistarem numa aldeia fazendo matança. Infelizmente, faltando pouquíssimo para chegarem as fronteiras, os rebeldes preparam uma emboscada, e muitos dos soldados morrem – inclusive o gato do Lake, o que me fez sentir mais pena ainda kkkk – depois que chegam na fronteira, os nigerianos comemoram que o filho do presidente que teve sua família assassinada está entre eles, e dançam planejando a liberdade, enquanto os soldados pela primeira vez sabem que realizaram a coisa certa!

        O filme é lindo. Porque o tenente decide ajudar aquelas pessoas sem nem ao menos entender o motivo, quando o indagam ele mesmo responde isso. Depois vamos vendo como os soldados também se envolvem com as pessoas e passam a querer protegê-las. Quando descobrem que estão com o filho do presidente, o tenente os chama para discutirem se vão continuar, e todos são unânimes ao concordarem que precisam ajudar aquelas pessoas. E me emociono quando o Lake toma um tiro no braço e fica se desculpando com o tenente por ter sido sua responsabilidade não ter visto o inimigo primeiro. Confesso que a “guerra” final foi uma pena, porque eles estavam tão próximos... Mas acredito que o que torna um filme bom é mostrar que na guerra morrem os mocinhos e os vilões, e eu sou apaixonada por filmes com homens fardados, porque se pararmos para pensar, eles realmente são verdadeiros heróis, ou então, os americanos retratam isso muito bem.

        Impossível não gostar dessa guerra inter-racial, onde fica difícil não se envolver com a dor dos habitantes.

        E se meus argumentos não te convenceram, seguem cinco motivos irresistíveis pra qualquer mulher ;D


5º Motivo
4º Motivo          
3º Motivo
2º Motivo
Primeirissimo Motivo

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