Se você conseguir se reunir com a família e assistir este
filme sem lágrimas, parabéns, mas enfim, consulte-se pois suas bolsas lacrimais
estão com sérios problemas.
A estória se inicia com Anna (Abigail Breslin) visitando o advogado Campbell Alexander (Alec Baldwin) e solicitando entrar com um
processo contra seus pais. A partir daí, a estória desenvolve-se para que
possamos entender. Ocorre que Kate (Sofia Vassilieva), a irmã de Anna sofre de
leucemia desde criança. E seus pais Sara (Cameron Diaz) e Brian Fitzgerald
(Jason Patric) assim que descobrem isso, seguem o conselho do médico e geram uma
criança para que possa servir de doadora para Kate. É quando Anna nasce, e ela
sempre teve a duvida, pois se Kate não fosse doente, ela certamente jamais
seria gerada. Ou seja, Anna é a criança que deve doar todos os órgãos necessários
para sua irmã a salvando, e se debilitando.
Assistam ao filme sem julgamentos. Favor não julgar Kate
que está cansada de ser doente, não julgue Anna por desistir de salvar a vida
da irmã e não julguem Sara que ao mesmo tempo em que tenta desesperadamente
salvar uma filha, pode estar matando a outra.
Spoiler: O filme mostra que Kate está farta da doença,
até porque seu primeiro amor morreu de câncer, e ela sabe que cedo ou tarde
este é seu destino. Ela não pode mais pedir que sua irmã a salve, por isso, ela
mesma que solicitou para Anna parar de doar seus órgãos. Imaginem a reação de
Sara quando descobre que a própria filha já aceitou a morte, mas o único problema
é que ela não aceitou. Apesar de não gostar da Cameron Diaz, desta vez preciso
rasgar elogios, pois sua interpretação de mãe estava perfeita. Não tenho palavras
para descrever o filme, basta assisti-lo e se emocionar tanto quanto eu.
“A morte é só a morte, ninguém entende
mesmo.”
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