Pra começar a segunda em lágrimas.
O filme já foi comentado aqui e foi adaptado do romance de
Cecelia Ahern e conta a linda estória de Holly e do irlandês Gerry. Assisti ao
filme e me decepcionou, porque pra quem leu o livro não existe nada igual. Quando Gerry morre por conta de um tumor no cérebro
ele deixa cartas para que Holly supere sua morte. A leitura me provocou
soluços.
Atenção Spoiler: Na 1ª carta ele deseja que Holly desfrute
de seu aniversario de 30 anos, até ai tudo bem. Na 2ª carta Gerry recomenda que
ela compre um abajur (por viver tropeçando na cama depois de apagar a luz), e
na 3ª que ela deve ir cantar no karaokê (ela canta muito mal, e ele quer que
ela se divirta). A 4ª carta foi uma que me emocionou não pelo conteúdo, mas
pela tarefa, quando Gerry solicita para Holly destruir suas roupas é um momento
muito duro, ela sente que ao apagar os objetos dele, pode apagá-lo da vida
dela. As outras cartas começam a ser dirigidas para amigos de Holly, que eles
façam com que ela viva intensamente, quando na 8ª ele novamente se dirige a sua
amada, e escreve uma frase que me fez chorar litros: “Não é de mim que eu me preocupo que você não se
lembre. Mas não se esqueça da garota espontânea que você era.” A 9ª e ultima
carta que ele escreve é a de despedida, e só de escrever sobre ela to aqui
chorando como boba (sim, é verdade): “Você foi minha vida Holly, mas eu sou
apenas um capítulo da sua. Haverá mais. Eu prometo.” E a 10ª carta é Holly quem
escreve para Gerry agradecendo por ele ter lhe ajudado a superar a dor.
Porque
eu sou apaixonada pelo livro? Porque em cada carta Gerry nos mostra as etapas
de superar uma perda. Achei que o filme tornou tudo mais fácil do que realmente
foi, no livro tudo parece mais real, eu mesma senti a mesma dor da Holly.
Portanto, vale à pena ler cada carta do livro, cada momento que Holly quis
morrer junto com Gerry, porque ao final a morte vem pra todo mundo, mas uma
coisa é obvia, a dor é sempre maior para aquele que fica!
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