Final de mês chegando e mais um especial!
Keira tem 27 anos e é inglesa. Desde pequena seu sonho era
ser atriz, já que seis pais eram. Porém, sofria de dislexia, e com muita força
de vontade conseguiu superar este obstáculo. Tinha somente 20 anos quando foi
indicada para seu 1º Oscar.
Driblando o Destino
Em 2002 Keira se torna coadjuvante deste filme. Jesminder
Bhamra (Parminder Nagra) é uma indiana apaixonada por David Bekcham (quem não
é?) e seu grande sonho é ser jogadora de futebol. O problema está em ter que
confrontar sua família e tradições para seguir seu sonho. Keira é a personagem
Jules que tem total apoio da família em ser jogadora e se torna amiga de
Jesminder. O filme é bem sessão da tarde, mas gostoso de ver.
Orgulho e Preconceito
Lançamento em 2005, e 1ª indicação ao Oscar da atriz que
tinha apenas 20 anos. O filme já foi comentado aqui no blog.
Desejo e Reparação
Em 2007 Keira volta a ser protagonista de mais um filme
do diretor Joe Wright (diretor de Orgulho e Preconceito), e claro, mais uma vez
ela arrasa.
Briony Talles (no filme é representada por 3 atrizes em
idades distintas – Saoirse Ronan com 13 anos; Romola Garai com 18 anos e
Vanessa Redgrave na 3ª idade) é uma jovem que sempre sonhou em ser escritora e
possui uma imaginação muito fértil. Em um jantar familiar, ela resolve acusar o
filho do caseiro Robbie Turner (James McAvoy) de ter estuprado sua irmã mais
velha Cecília (Keira Knightley) o que acaba destruindo o futuro de ambos.
Spoiler: Por favor, me permitam falar um pouco deste
filme maravilhoso. Ocorre que Robbie e Cecilia se amavam, e ela sofre muito
quando ele é preso e vive culpando sua irmã por isso. Com a guerra a todo
vapor, todos os prisioneiros são levados a combate (assim o tempo da pena é
reduzido), Robbie é enviado pro campo enquanto Cecilia resolve ajudar os
sobreviventes também se colocando em perigo. Importante ressaltar que o filme
nos mostra o olhar de Briony com seus 60 anos contando o romance de sua
irmã. Mais tarde, veremos que Robbie
saiu da guerra bastante ressentido, mas com o amor de Cecilia conseguiu superar
todos seus medos, finalmente, descobrimos que o estupro que Briony acusou
Robbie na realidade quem cometeu foi Paul Marshall (Benedict Cumberbatch) em
sua melhor amiga Lola Quincey (Juno Temple). Também vamos compreender que toda
estória feliz que Briony narra não passa de sua imaginação, pois na realidade
sua irmã e Robbie morreram no período da guerra, e seu ressentimento foi tão
grande que ela decidiu escrever um romance como ambos mereciam ter tido.
Emocionante como o diretor nos mostra o que uma mentira é
capaz de fazer, e como se torna um fardo carregar uma culpa que não existe mais
reparação.
A Duquesa
Seu ano de lançamento foi em 2008, e já foi comentado no
blog.
Amor Extremo
No mesmo ano, Keira estréia mais um filme em um papel
comovente, que sinto muito, mas precisarei me estender para falar sobre ele.
Importante frisar que a roteirista é mãe de Keira, e escreveu o papel de
Caitlin tendo a filha em mente, mas esta optou por interpretar Vera, e é Keira
quem realmente canta suas musicas no filme.
A estória se passa na 2ª guerra mundial, onde Vera
Phillips (Keira) é uma cantora que reencontra seu amor adolescente Dylan Thomas
(Matthew Rhys) – declaro aqui que o odiei desde o primeiro minuto em que
aparece – ele é um poeta que só pensa em beber. Ambos deixam mostras de ainda
se desejarem, mas ocorre que agora ele é casado com a alegre Caitlin Macnamara
(Sienna Miller), - ressalto que Keira e Sienna deixaram o filme muito mais gostoso
de assistir – e estranhamente as duas acabam tornando-se melhores amigas.
William Killick (Cillian Murphy) – me apaixonei pelo ator assim que ele entra
em cena – é um oficial que se sente atraído por Vera, mas como ele esta prestes
a ir pra guerra, ela não quer se envolver, porem, Caitlin acaba convencendo-a.
Atenção Spoiler: Vera e William se casam, e com o
dinheiro em que ela recebe do exercito, se sustenta e ainda banca o casal Dylan
e Caitlin. Detalhe: uma cena muito bonita é quando William promete jamais
machucar Vera, e esta promete que dirá às palavras que ele deseja ouvir quando
voltar da guerra. Ocorre que William não consegue responder as cartas de Vera,
pois o horror da guerra, e os ciúmes que sente de Dylan não o deixam fazer
isso. Grávida, Vera fica muito feliz e dá a luz ao bebe, e começa a desejar
muito que seu marido retorne e a ajude. Caitlin também acaba engravidando, e
como já tem um filho e não agüenta mais suas brigas com Dylan, pede ajuda de
Vera para abortá-lo.
Segue Spoiler: Quando William retorna, ele está totalmente modificado, e
assim que vê o filho ele se nega a pegá-lo (acredita que pode ser de Dylan). O
único problema é que no fundo a Vera sente culpa, pois um dia antes do retorno
do marido, ela dormiu com Dylan (super babaca!) apenas pra provar que não
sentia mais nada por ele. Um dia, William descobre que o tempo todo, foi seu
salário no exercito que sustentou o outro casal e se revolta com toda razão.
Pega sua arma e vai até a casa de ambos para matar Dylan, nisso Vera tenta
impedir e ele acaba machucando-a. Quando ele começa a atirar e invade a casa,
Caitlin começa a implorar para que ele pare, já que o filho dela está no
quarto. Ele então volta à razão e percebe inclusive que machucou sua esposa, e
sente-se ainda mais culpado. Aos poucos, Vera vai mostrando que ama realmente o
marido, e começa a fazer com que ele ame o próprio filho. Até que um dia a
policia chega à casa de ambos e leva William acusado de tentativa de
assassinato (Dylan o denunciou), no dia do julgamento Vera começa a morrer de
medo que o marido vá preso, e que ela tenha que suportar mais alguns anos sem
ele. Antes que Dylan vá depor, ela conversa com ele e implora para que ajude
William o livrando da acusação, pois a verdade é que ela ama seu marido e não
pode viver sem ele, e que se ele sentiu ou sente alguma coisa por ela deve
fazer isso. E adivinhem só? O cretino acusa William, deixando Vera com muita
raiva e remorso do ex amor de infância. Felizmente, o juiz inocenta William e
este vai viver em paz com Vera e o filho. Quanto a Dylan e Caitlin, partem
finalmente para longe da vida do casal que percebe que se ama verdadeiramente.
A Vera é perfeita, exceto quando dorme com Dylan; Caitlin
às vezes nos irrita com seu jeito louco de ser e por suportar um casamento
cheio de brigas; quanto a Dylan eu o odiei pelo seu jeito, e principalmente no
final quando dizia amar tanto Vera e tenta deixar preso a pessoa que ela mais
ama; e William, o personagem que praticamente cai de pára-quedas no triangulo
amoroso, se converteu no meu favorito, pois apesar dos horrores da guerra e da
traição, o amor que sente por Vera o transforma em alguém melhor!
Apenas Uma Noite
Em 2009, ela vive Joanna que acusa o marido Michael (Sam
Worthington) de estar interessado em Laura (Eva Mendes) uma mulher que trabalha
junto com ele. Numa viagem de trabalho, ele acaba se dando conta que realmente
se sente atraído, o que ele não espera é que Joanna reencontre seu amor do
passado Alex (Guillaume Canet).
Contêm Spoiler: O problema acredito que tenha sido a estória. No início
temos Michael dizendo que ama Joanna, mas depois nas cenas em que vemos ambos,
não é isso que parece. Ele acaba sucumbindo e ficando com Laura e depois se
arrependendo. Laura não poderia ter feito um par pior, apesar do diretor ter
feito uma estória triste (seu namorado morreu) ela não me convence, consigo
vê-la apenas como a biscate da estória. É Joanna e Alex que nos proporciona os
bons momentos, só não nos faz compreender porque ela escolheu Michael ao invés
dele? Ah claro, grande falha o final. Temos um Michael arrependido, que
encontra Joanna chorando por Alex, e o que acontece? Qual diálogo virá a seguir?
Ela finalmente irá falar a respeito de Alex? Quando você espera uma explicação
plausível do enlace de ambos, os créditos surgem na tela, e a decepção dentro
de você.
Não Me Abandone Jamais
No ano seguinte, Keira faz parte de mais um triângulo
amoroso. No filme Ruth (Keira Knightley), Tommy (Andrew Garfield) e Kathy
(Carey Mulligan) são grandes amigos que sempre estudaram juntos. A grande
mudança em suas vidas é quando descobrem que o objetivo da disciplina rígida e
da alimentação super saudável é que eles estão ali apenas para doarem seus
órgãos às pessoas que necessitarem.
Spoiler: A partir daí, a vida deles mudam. Os três não
passam de clones que foram criados especificamente para ajudar os humanos a
viverem mais, e claro, estes acreditam que os clones não possuem alma, mas não
é isso que acompanhamos na estória. Vemos que Tommy e Kathy sentem um amor
verdadeiro, e que Ruth sentindo a necessidade de ser amada interrompe o
sentimento de ambos e conquista Tommy para si. O tempo todo, eles vivem
pensando no momento em que serão adultos e terão que suportar as cirurgias e
conseqüentemente a morte (nenhum consegue resistir a mais de 3 operações,
muitos morrem logo na primeira). No final, temos o arrependimento de Ruth, que
abre mão de Tommy e pede para que Kathy leve a instituição os desenhos e prove
que eles têm alma para que tenham uma chance, mas na realidade tudo é mentira,
e não acreditam que eles tenham sentimentos, revoltando Tommy. No final, Kathy
percebe que ela também está prestes a fazer sua primeira doação, e que assim
como Ruth e Tommy (que está sendo operado) ela deve aceitar seu destino.
Não dou nota máxima, porque o tempo todo esperei que os
três se revoltassem e fizessem algo contra essa desumanização, mas isso não
ocorreu, o que me deixou um pouco chateada, mas mesmo não tendo a tão sonhada
revolução, o filme traz muito sentimento, e consegue nos fazer refletir se
assim como o trio, não aceitamos fácil demais o nosso destino!
Download | Não Me Abandone Jamais - CRÉDITOS: QPA
Assistam os filmes de Keira, e até o próximo mês onde teremos os filmes de Jennifer Aniston, aguardem!
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