Assisti o filme por acaso, numa tarde de domingo. Apesar
de ser um filme que você pode passar sem, a estória me envolveu um pouco.
Dakota Fanning interpreta Lily Owens, uma garota de 14
anos que se culpa por ter matado sua mãe (mesmo que sem intenção), e vive com
seu atormentado pai T. Ray (Paul Bettany) – confesso que senti pena do pai dela
em alguns momentos, o diretor mostrou somente a culpa de Lily ignorando
completamente a dor do pai que amava a mãe dela – cansada da convivência, ela
decide partir junto com sua empregada Rosaleen (Jennifer Hudson). Com as
lembranças de sua mãe ela chega numa cidade e conhece a dona de apiário August
(Queen Latifah). É com August e suas irmãs que Lily descobrirá mais sobre sua
mãe, e conhecerá com elas um verdadeiro lar e terá seu primeiro amor.
Apesar de o foco estar na estória de Lily, é mostrado
também os problemas que estão ocorrendo em vista do Apartheid e em como as
irmãs sendo negras conseguem ser bem sucedidas em seu ramo de fabricação de
mel. No meio de tudo, temos Rosaleen que acaba conquistando irmãs, e May (que
teve sua irmã gêmea morta) que acaba se torturando por cada ato ruim que ocorre
no mundo, cometendo um terrível erro, e a irmã June que não acredita no amor.
Claro que o pai de Lily tenta obrigá-la a retornar com ele, mas a menina não
aceita. O que me fez sentir pena do pai. Ele não era um bom exemplo, mas foi
tudo por amor, e de certa forma ele se culpava pela morte da esposa, e seu
rancor era pelo fato da filha ter matado a própria mãe. Enfim, o filme tem
alguns momentos parados, e me decepcionou com o papel do pai, mas ignorando
estes detalhes, o filme é tranqüilo e mata o tempo.
"Às vezes, não sentir é o único jeito de
sobreviver."
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