Por Fernanda Gouveia
Eu tinha mais ou menos dez anos quando meu tio me deu um
livro com vários contos, um deles era o Milagre de Anne Sullivan. Ele conta a
estória de uma garota cega, muda e surda chamada Helen que sempre fui muito
mimada pelos pais e teve tudo sem esforço pois todos sentiam pena dela. Até que
surge em sua vida a professora Anne Sullivan.
Se o conto já me emocionava, não tenho palavras para
descrever o filme. Quando comecei a assistir, meus pais reclamaram porque é em
preto e branco (claro, tratando-se de 1962), mas depois não tiveram como negar
que ele é incrível.
Patty Duke está perfeita como Helen, interpretou uma garota
com todas as deficiências e extremamente teimosa. Já Anne Bancroft não poderia
ter sido uma melhor Anne. Impossível não se impressionar com a cena em que
ambas brigam para que Helen aprenda a comer decentemente. A força de vontade
que Anne tem de ajudar nos deixa abismados.
Um filme que nos mostra que tudo requer vontade e
perseverança, que os meios são capazes sim de justificar os fins, e que no
mundo, todos queremos uma Anne em nossa vida que nos toque e nos mostre a
felicidade em simplesmente sentir!
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