Por Fernanda Gouveia
Um trailer de dois minutos muito mais interessante que quase
duas horas de filmes.
Quando vi que A Fera era baseada no conto de fadas “A Bela e
a Fera” eu simplesmente tive que assistir, mesmo com Vanessa Hudgens no elenco
(sim, implico com ela desde High School Musical). Enfim, o filme é uma
adaptação moderna do conto, mas vi como um fracasso. Se gostar do conto, favor
ver o filme da Disney que é muito mais bonito.
Kyle (Alex Pettyfer) é um jovem bonito e rico, super popular
no colégio que menospreza as pessoas inferiores e feias, super revoltada a
bruxinha Kendra (Mary-Kate Olsen) lhe lança um feitiço com o intuito de
deixá-lo feio. Aqui já abro uma ressalva para opinar sobre o conceito de feiúra
do diretor. Kyle fica com algumas cicatrizes, careca e cheio de tatuagens.
Desde quando ser careca é exemplo de feitura? (Vin Diesel responde bem a isso).
E tatuagens revelam um visual punk e não feio como a estória propõe. Talvez as cicatrizes
poderiam ser a parte mais chocante, mas nem elas conseguem deixar Alex Pettyfer
feio. Bem, continuando a estória, o feitiço só se quebrará quando Kyle conhecer
o amor verdadeiro, e para isso ele tem um ano. Como o garoto tem vergonha de
sua aparência, ele vai viver isolado somente com uma emprega e um professor
cego (que poderia ter sido melhor aproveitado ao meu ver). Quando finalmente
sai de sua “toca”, Kyle conhece Lindy (Vanessa Hudgens) e percebe que ela é a única
que pode amá-lo pelo que ele realmente é.
Eu sinceramente detesto quando o amor dos protagonistas
acontece do nada, acho que tudo leva a tempo. Sem contar que o tempo de
reclusão do protagonista no início se torna um saco. Dou uma pipoca por ser uma
releitura de um conto que eu amo, e mais uma pipoca por Alex, pois sem ele,
certamente as quase duas horas se tornariam insuportáveis.
Download | A Fera - CRÉDITOS: QPA

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