Por Fernanda Gouveia
E mais um filme de Cameron Diaz por aqui, pelo visto a atriz
tem péssimo gosto na escolha de suas atuações. Aqui a culpa não fica pela
interpretação, e sim pela estória. Perdi duas horas do meu dia com absoluta
certeza.
Diaz interpreta Norma Lewis uma professara casada com o
engenheiro da NASA Arthur (James Marsden). A família possui um filho e agora
tem uma grande dificuldade financeira, até que um dia um homem misteriosa bate
a sua porta e deixa uma caixa com um botão, dizendo que assim que o botão for
pressionado o casal ganhará um milhão, mas é claro, que haverá uma
conseqüência, pois em algum lugar do mundo, uma pessoa morrerá.
Primeiramente acho que o diretor demora muito explorando os
motivos morais das pessoas. Porque sinceramente, se alguém realmente passa por
dificuldades financeiras, ela não hesitaria em apertar o botão, até porque
diariamente milhões de pessoas morrem, e como alegar que um simples botão
pudesse ter tanto poder?
SPOILER: Enfim, depois de muita relutância, e o prazo de 24
horas quase encerrando, Norma aperta o botão e ganha sua grana. Ai que as
conseqüências surgem. Tudo vira de cabeça pra baixo, até chegar ao limite do
filho deles ser trancado no banheiro, e estar cego e surdo, portanto, a escolha
do marido é matar a esposa e ter o filho normal, ou então com o dinheiro
conviver com o filho deficiente. Claro que a mãe aceita ser sacrificada, e na
hora que o marido a mata outro casal acaba de pressionar o botão. A morte de
Norma ocorreu porque pressionaram o botão? Ela teria morrido se tivesse
aceitado as condições do filho?
O filme aqui ganha na interpretação dos atores, que
convencem nos papeis, mas quanto o enredo é péssimo. O tempo todo o casal é
pressionado a fazer a escolha e apertar o botão e depois lidar com as
conseqüências, só acho cruel a conseqüência vir no filho do casal que aceita o
dinheiro não por ganância, mas por necessidade.
Enfim, decepcionante!
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