Por Fernanda Gouveia
Um exemplo de filme que tinha tudo pra ser bom, mas é uma
pena que o roteiro se perde e nos damos conta de que perdemos duas horas de
nossas vidas.
Jonathan White (Channing Tatum) é um policial que depois de
aceitar o emprego em uma delegacia longe de sua casa, acaba tendo problemas em
casa com sua esposa Kerry (Katie Holmes) e filha (que sofre de uma grave
doença). Sua vida começa a mudar radicalmente quando um segredo do seu passado
é ameaçado a vir à tona por umas publicações em um jornal. As pessoas que na
época esconderam este segredo pedem pra que ele procure quem está tentando
contar a verdade e que a cale. O filme vai intercalando entre a estória atual e
mostra o passado do personagem e todo seu segredo.
O final é simplesmente desapontador. Primeiramente porque no
filme todo, os personagens tentam a todo custo esconder um segredo, e nos
quinze minutos finais é como se eles dissessem “dane-se” e resolvessem eles
mesmos culparem alguém e podendo assim, provocar um escândalo maior. Segundo,
porque a realidade é que ninguém se importaria pelo segredo ter sido encoberto,
até mesmo o Detetive Stanford (Al Pacino) deixa isso bem claro, dizendo que ninguém
se importa que dois bandidos foram mortos. E terceiro, que a família que é
mostrada no início do filme em nada acrescenta na estória.
É realmente uma pena que uma estória que poderia ser boa,
nos decepcione tanto, e nem tendo um Channing Tatum no elenco salva o filme do
fracasso. Quem sabe se ele aparecesse sem camisa...
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